CAPIVARI CAHOEIRA PARANA
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CAPIVARI CAHOEIRA PARANA
Alô pessoal!
Como tilapeiro inveterado, nem por isso, tenho preconceito á outros peixes, assim pelas minhas andanças no Capivari, numa delas, final de temporada, numa última tentativa com as tilápias, levei comigo uma vara com molinete, para tentar alguma carpa e orientado por um amigo, preparei o material da seguinte forma:
1) Na extremidade da linha, colcoquei um chumbo mais pesado e uns 50cm acima, na mesma, fiz um anel de uns 10cm, depois cortei e amarrei um anzol Chinú 4, mais acima, outro e fiz o mesmo;
2) Usei como isca melho sêco, deixado de molho anteriormente, de forma que a colocação dos mesmos no anzol, foi facilitada;
3) O restante do milho, joguei como ceva, o mais próximo possível, de onde a linha do molinete afundou e depois, fixei um suporte no barranco acima do pesqueiro, onde deixei a vara e na seqüência, fui armar as varinhas de tilápia.
Como cheguei no local ao entardecer, logo anoiteceu e até horas depois, nenhuma ação, porem lá pela 1 da matina, a lua saiu das núvens e pude visualizar a linha do molinete se movimentando acima do pesqueiro.
Levantei, subi o barranco, tirei a vara do suporte, senti leves beliscadas, então, dei a fisgada. Acontece que havia esquecido de apertar o freio do molinete e saiu um montão de linha. Ajustei o freio, enquanto voltava ao pesqueiro, pois achei que havia perdido o peixe. A medida que ia recolhendo a mesma, a vara começou a envergar, então, achei ser algum enrosco, pois lá tem muitos submersos.
Foi aí, que quando a linha estava á uns 5 metros do barranco, deu para visualizar uma enorme Carpa Capim fisgada e que vinha pranchando sobre a superfície da água.Fui recolhendo, mais já sabia que ela não caberia no meu passaguá. Por sorte, havia um outro pescador que veio em meu socorro e surpreendentemente, na hora que ela encostou no barranco, o "cara" se jogou sobre ela e deu sorte, caiu com um joelho no meio do seu corpo, uma mão na cabeça e outra no rabo. Eu, tambem por pura sorte, peguei uma estaca de madeira do barranco e introduzi nas suas guelras e fiz sair pela boca, de forma que aquele trofeu estava totalmente imobilizado.
O problema agora, era tirá-la da água, pois tinha 1,30 de comprimento e pesava mais de 20kg. Deu um trabalhão danado, mais conseguimos.
Conclusão: Até hoje não entendo como um peixe daquele porte, se entregou tão facilmente e penso que ela deve ter se enroscado em algum entulho e depois de brigar muito, se libertou do mesmo e por isso não ofereceu resistência ao ser recolhida.
Já que ela estava ferida e poderia morrer se a devolvesse, no dia seguinte a trouxe para casa e de lembrança só tenho duas:
1a) As fotos tiradas pelos meus filhos;
2a) No sábado seguinte, a saboreamos assada na churrasqueira, recheada com queijo, tomates, cebola, etc e só ficaram os espinhos.
São estas as surpresas que as pescarias nos revelam.
Marcão.
Como tilapeiro inveterado, nem por isso, tenho preconceito á outros peixes, assim pelas minhas andanças no Capivari, numa delas, final de temporada, numa última tentativa com as tilápias, levei comigo uma vara com molinete, para tentar alguma carpa e orientado por um amigo, preparei o material da seguinte forma:
1) Na extremidade da linha, colcoquei um chumbo mais pesado e uns 50cm acima, na mesma, fiz um anel de uns 10cm, depois cortei e amarrei um anzol Chinú 4, mais acima, outro e fiz o mesmo;
2) Usei como isca melho sêco, deixado de molho anteriormente, de forma que a colocação dos mesmos no anzol, foi facilitada;
3) O restante do milho, joguei como ceva, o mais próximo possível, de onde a linha do molinete afundou e depois, fixei um suporte no barranco acima do pesqueiro, onde deixei a vara e na seqüência, fui armar as varinhas de tilápia.
Como cheguei no local ao entardecer, logo anoiteceu e até horas depois, nenhuma ação, porem lá pela 1 da matina, a lua saiu das núvens e pude visualizar a linha do molinete se movimentando acima do pesqueiro.
Levantei, subi o barranco, tirei a vara do suporte, senti leves beliscadas, então, dei a fisgada. Acontece que havia esquecido de apertar o freio do molinete e saiu um montão de linha. Ajustei o freio, enquanto voltava ao pesqueiro, pois achei que havia perdido o peixe. A medida que ia recolhendo a mesma, a vara começou a envergar, então, achei ser algum enrosco, pois lá tem muitos submersos.
Foi aí, que quando a linha estava á uns 5 metros do barranco, deu para visualizar uma enorme Carpa Capim fisgada e que vinha pranchando sobre a superfície da água.Fui recolhendo, mais já sabia que ela não caberia no meu passaguá. Por sorte, havia um outro pescador que veio em meu socorro e surpreendentemente, na hora que ela encostou no barranco, o "cara" se jogou sobre ela e deu sorte, caiu com um joelho no meio do seu corpo, uma mão na cabeça e outra no rabo. Eu, tambem por pura sorte, peguei uma estaca de madeira do barranco e introduzi nas suas guelras e fiz sair pela boca, de forma que aquele trofeu estava totalmente imobilizado.
O problema agora, era tirá-la da água, pois tinha 1,30 de comprimento e pesava mais de 20kg. Deu um trabalhão danado, mais conseguimos.
Conclusão: Até hoje não entendo como um peixe daquele porte, se entregou tão facilmente e penso que ela deve ter se enroscado em algum entulho e depois de brigar muito, se libertou do mesmo e por isso não ofereceu resistência ao ser recolhida.
Já que ela estava ferida e poderia morrer se a devolvesse, no dia seguinte a trouxe para casa e de lembrança só tenho duas:
1a) As fotos tiradas pelos meus filhos;
2a) No sábado seguinte, a saboreamos assada na churrasqueira, recheada com queijo, tomates, cebola, etc e só ficaram os espinhos.
São estas as surpresas que as pescarias nos revelam.
Marcão.
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